Suspeito de importunação sexual contra adolescente, conselheiro tutelar é solto após audiência de custódia
21/08/2025
(Foto: Reprodução) Delegada Carla Fabíola sobre prisão de conselheiro tutelar suspeito de importunação sexual
Após a prisão de um conselheiro tutelar por importunação sexual em Rio Branco, o suspeito foi solto na manhã desta quinta-feira (21), após audiência de custódia. O g1 tentou contato com a defesa do conselheiro e não conseguiu retorno até a última atualização desta reportagem.
Conforme a Justiça, a prisão está relacionada a um caso de 2022 e que, portanto, "não há contemporaneidade para mantê-lo preso preventivamente". Ele responderá ao processo em liberdade.
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Ainda de acordo com o TJ, ele foi preso preventivamente pois os dados do endereço dele não foram localizados por oficial de justiça. A investigação do caso começou em 2024.
Segundo informações da delegada Carla Fabíola Coutinho, a vítima foi ouvida pela psicóloga da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Decav), onde foram realizados os procedimentos iniciais.
"Foram juntadas todas as provas cabíveis para que ele fosse indiciado pelo crime de importunação sexual. Quando ele foi indiciado pela importunação sexual, a prisão preventiva já saiu pela 2ª Vara da Infância e da Juventude", afirma.
O conselheiro foi preso na sede do 1º Conselho Tutelar de Rio Branco, localizado no bairro Bela Vista e foi levado à delegacia. Ainda de acordo com a delegada, a adolescente relatou à mãe, que o homem enviava mensagens de teor sexual.
"A vitima recebeu essas importunações tanto via mensagem quanto pessoalmente. Ele ficava fazendo alguns convites pra ela e tocava nela. Ela detalhou os fatos, tinham também as mensagens, e as testemunhas. A mãe, assim que ela contou, já veio diretamente à delegacia e registrou a ocorrência" finaliza.
Conselheiro tutelar foi preso na sede do órgão na manhã desta quarta-feira (20)
Arquivo/Polícia Civil
Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças
A PM disponibiliza os seguintes números para que as vítimas peçam ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar casos de violência contra crianças e adolescentes:
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
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